domingo, 12 de abril de 2015

Cap. V: A pregação de Estêvão

http://pt.slideshare.net/

Saulo e Sadoque entram na Igreja humilde de Jerusalém.
Tiago, Pedro e João surpreenderam-se com a presença de Saulo.
Saulo evitava fixar os aleijados que se acotovelavam no recinto humilde.
Estêvão após orar, interpretou uma das anotações de Mateus, sem se perturbar com a presença de Saulo e dos seus numerosos amigos que para ali foram atraídos.
Estêvão afirmou que Moisés foi a porta, e que o Cristo é a chave. Asseverou que somente o seu Evangelho confere paz e liberdade e que era o tesouro do mundo. Concluiu afirmando que Moisés é o condutor; o Cristo, o Salvador e que com a Lei, eles eram servos e com o Evangelho eles eram filhos livres.
Saulo percebeu a diferença pregada entre a Lei e o Evangelho, sendo emotivo por temperamento, analisou e concluiu que os novos ensinamentos acarretavam perigo para o Judaísmo dominante.
Para Saulo a Lei era única e o Cristo um mistificador indigno de qualquer consideração.
Quando Estêvão ia retomar a palavra Saulo levantou-se ousadamente, quase colérico questionando sobre a fundamentação daquela doutrina que ele considerava absurda.
Os Apóstolos da Galileia não conseguiam dissimular seu receio.
Tiago se mostrou lívido quando viu Saulo insatisfeito interpelar Estevão.
Estevão abandonou a tribuna se recusando a discutir com Saulo o que o encolerizou.
Saulo possesso de fúria afirmou que o Sinédrio tinha autoridade para desfazer as afirmativas de Estêvão.
Estevão manteve sua postura humilde e disse que o Sinédrio não tinha como obriga-lo a renunciar Cristo.
Estevão cura uma muda, na frente de Saulo deixando-o irado.
Saulo visita Abigail e lhe conta todo o sucedido.
Saulo prometeu a si mesmo que Estevão pagará caríssimo pela humilhação que pretendeu infligir-se publicamente.
Abigail exclama:
-Ah! Se Jeziel estivesse conosco, seria teu braço forte na exposição dos conhecimentos sagrados.
O Sinédrio convidou Estêvão para ser interrogado, porém ele recusou.
O Sinédrio só poderia empregar meios compulsórios no caso de uma denúncia de blasfêmia e calunia.
Saulo pede a um amigo, Neemias, que denuncie Estevão como blasfemo.
No dia imediato, Neemias compareceu ao Sinédrio e denunciou Estêvão de blasfêmia e calunia.
Na Igreja do “Caminho” a notícia produziu efeitos singulares e dolorosos. Tiago e outros temeram ser perseguidos. Estêvão, Pedro e João mantiveram-se serenos.

Publicada por Graça Leite

*****

  1. Pesquise sobre o Sinédrio.

2 comentários:

  1. O Sinédrio funcionava (reunia-se) fora dos muros que cercavam o Templo de Jerusalém. Uma assembleia de cerca de 90 membros, sendo 20/23 juízes judeus, que constituíam a corte e o legislativo supremo da antiga Israel. Seu chefe era o sumo sacerdote.
    Corte suprema, verdadeiro conselho de juízes sediado em Jerusalém, possuía três vertentes: sinédrio religioso, sinédrio político e civil.
    Da mesma forma que Jesus, foram julgados no Sinédrio Religioso Pedro, João, Paulo e Estevão, acusados de erro religioso.
    A lei do Sinédrio era o Torá (Lei de Moisés)

    ResponderExcluir
  2. São essas observações que vão nos ajudar a compreender o desenrolar da história.

    ResponderExcluir